For All é composto de canções que trazem em sua essência, grandes influências de artistas dos anos 50 que mais inspiraram Joanatan, seja, rock ‘n’ roll, doo-wop, rockabilly, pop (da época), country, R&B, balada, por isso mesmo o título, “Para Todos”, além de várias outras influências implícitas.
BABY DOLL: um rock ‘n’ roll que já mostra no início, uma forte inspiração nas harmonizações de grupos vocais do pop, gospel, doo-wop dos primórdios dos anos 50, como, The Crew Cuts, The Diamonds, The Jordanaires, estilos também muito presentes em jingles de comerciais de rádio e TV da época. No conjunto da obra, com linha melódica, bateria e baixo acústico (rabecão) bem marcantes e presentes, o simples solo de guitarra e guitarra acústica fazendo uma linha grave repetitiva nas estrofes, tudo isso com fortes influências de gente como, Bobby Darin, Pat Boone, Tommy Sands, Rudy Grayzell, Charlie Gracie, Eddie Fontaine, etc.
HEART TO HEART: começando pelas estrofes esta balada com um leve toque latino, é bastante inspirada no estilo de Elvis Presley da primeira metade dos anos 60, com uma interpretação com um estilo de cantar bem característico. Já o refrão é muito inspirado pelo sentimento e ideia melódica de Roy Orbison, outro grande da música norte americana, o qual até Elvis se dizia fã. Outra característica marcante nesta canção é a sinergia entre os instrumentos acústicos, somente baixo acústico, bateria, violão e os backing vocals, como cereja do bolo um marcante solo de violão. Vale também citar a letra, com momentos de poesia pura.
AFTER A STORM COMES A CALM: para começar, vale citar que a letra é uma dose de estímulo para si mesmo, diante das diversas decepções com o cenário musical brasileiro e começa na primeira pessoa, “do bolso cheio de sonhos” e ainda de “uma terra prometida”, enfim, que vale a pena seguir, mesmo quando achamos que “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Apesar do conceito e busca pela sonoridade característica do anos 50 até começo dos 60, não sei por que mas essa dá uma sensação diferente e mais moderna, bem country rock, talvez algo tipo Merle Haggard … por falar nisso o solo de guitarra foi inspirado em James Burton, gravado com uma guitarra telecaster Telesonic Custom da Giannini (a mesma que aparece no vídeo clipe). Para finalizar, baixo acústico e a bateria mais uma vez marcantes além do “molho” dos backing vocals.
I REMEMBER: canção romântica novamente com aquele sentimento e estilo de harmonizações de grupos vocais do pop, gospel, doo-wop bem característicos dos anos 50, talvez com uma “pitadadinha” de Frank Sinatra no tempero, mas ainda com forte inspiração de The Crew Cuts e The Diamonds, guitarra acústica, baixo acústico “fazem as honras da casa”, guardadas as proporções, com um solo de guitarra que traz o “feeling” de alguns guitarristas de estúdio daqueles tempos mágicos.
IN THE GROOVE: Eis uma canção bem simples, com a intenção de expressar muita emoção através de uma melodia fácil de cantar e cativante, indo na direção do doo-wop, estilo caracterizado por vocalizações onomatopeicas, tendo como inspiração grupos como, Dion And The Belmonts, The Teenagers com Frankie Lymon, Del Vikings. Baixo acústico, bateria, guitarra e… uma linha de “strings” dando um sabor muito característico dos “white doo-wops” de grupos como The Skyliners por exemplo.
ONCE UPON A TIME: a canção mais lenta do disco, no estilo das típicas baladinnhas que tanto nos inspiraram nos filmes com temáticas de adolescentes dos anos 50, a letra por si só já traz a tona o tema, drive in, cinema, segurando a mão da garota e até uma citação do irmão mais novo para “segurar vela” ao lado do casal. Traz muita inspiração em Neil Sedaka, Tommy Edwards, Paul Anka, Johnny Restivo, etc. A guitarra com um leve efeito de tremolo, muito comum em gravações dos Everly Brother entre outros, e mais uma vez baixo acústico, caixa com vassourinhas e backing vocals característicos daqueles anos mágicos.
RAGGED BILLY: um rock ‘n’ roll inspirado em nomes como, The Crickets, Buddy Knox, Jimmy Bowen, Richie Valens, ou em resumo, um sentimento “Tex-Mex”. A canção conta uma estorinha sore um cara simples e trabalhador, com boas intenções, teve alguns problemas com a lei, mas se emendu, trabalhava numa oficina de automóveis, ia para igreja e também gostava de dançar rock ‘n’ roll. Com baixo acústico, bateria e novamente a guitarra telecaster Giannini, com um solo bem incisivo bem ao estilo dos anos 50, já os backing vocals foram inspirados no trio vocal que gravou com The Crickets em 1957, The Picks.
FAMILY: finalizando a lista, mais uma canção com forte inspiração no estilo de Buddy Holly, um artista considerado muito a frente de seu tempo, pois tinha muitas ideias inovadores nos arranjos e formato do conjunto e até ideias de produção musical no estúdio de gravação, inspirando toda uma nova geração. Baixo acústico, bateria e até celesta, tendo no meio da canção um solo de guitarra Fender Stratocaster que é quase um tributo a Buddy Holly e aquele som de guitarra único nos anos 50.
Informações do LP:
Lathe cut 10′ Polegadas/Inches – Transparente/Clear. Made in Canada.
8 canções autorais/ 8 selfpenned songs. 50’s Rock
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